FORAM ENCONTRADOS DOIS TÚMULOS JUNTO DO ALTAR

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Os túmulos podem ser de do Frei Cristóvão que em 1804 lançou a primeira pedra para a construção da Igreja. Relatos de António Carreira dão conta que em meados do século XX quando se procedia a construção da Escola Central foram encontrados os restos mortais do Bispo Dom Frei Cristóvão e foram transladados para a Igreja Matriz. Quanto ao outro Bispo cujos restos mortais estão ainda na igreja, é provável que se trate de D. Frei Silvestre, o sucessor de Frei Cristóvão. Quanto a este último, relatos de João Lopes Filho afirmam que “morreu em 1813 e foi sepultado na igreja que edificou”

Vila da Ribeira Brava, 9 Dezembro - Durante os trabalhos da restauração da Igreja Matriz da Vila da Ribeira Brava, S. Nicolau, foram encontrados dois túmulos à frente do altar. Os túmulos foram descobertos quando os operários retiravam o madeiramento do chão da igreja.

Leonel Brito, arquitecto responsável pela obra explica que encontraram os “dois túmulos, um do lado esquerdo e outro do lado direito. No primeiro devido à profundidade que se encontrava não fizemos nada, sequer descemos para verificar o que tinha. Quanto ao segundo que se encontra mais à superfície limitamos a isolar o local”. Este túmulo está coberto por uma massa de betão, mas tem algumas rachaduras que permitem ver um caixão depositado no fundo.

Leonel Brito já deu a conhecer o achado às autoridades eclesiásticas. Não se tem a certeza, mas julga-se tratar dos túmulos de dois bispos: o que iniciou a obra e o que a terminou. Estando certa esta hipótese, os túmulos podem ser do Frei Cristóvão que em 1804 lançou a primeira pedra para a construção da Igreja. Relatos de António carreira dão conta que em meados do século XX, quando se procedia a construção da Escola Central foram encontrados os restos mortais do Bispo Dom Frei Cristóvão e foram transladados para a Igreja Matriz. Quanto ao outro Bispo cujos restos mortais estão ainda na igreja, é provável que se trate de D. Frei Silvestre, o sucessor de Frei Cristóvão. Quanto a este último, relatos de João Lopes Filho afirmar que “morreu em 1813 e foi sepultado na igreja que edificou”. Sendo assim uma parte da história da Igreja Matriz e provavelmente da própria Igreja católica ficou a descoberto com as obras de restauração.

Liberal ainda não conseguiu falar com o Bispo da Diocese, D. Arlindo Furtado, para saber o que a diocese pretende fazer. Mas Leonel Brito diz que já avançou com uma posposta para que os túmulos não sejam de novo enterrados mas que sejam conservados e que fiquem visíveis, cobertos por um vidro, devidamente isolados e com placas que contenham a história dos dois bispos, o último dos quais foi ali enterrado a cerca de 200 anos.

Eduino Santos

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